Normalmente, as estruturas hipostáticas não são estáveis e não possuem equilíbrio estático, tendo algum grau de liberdade não restringido. Uma estrutura desse tipo pode se manter em equilíbrio desde que não haja forças atuantes no sentido que o movimento é permitido. Elas são mais comuns na engenharia mecânica, onde queremos que as estruturas estejam em movimento. Na engenharia civil não admitimos esse tipo de estrutura.
Ao contrário da hipostática, as estruturas isostáticas normalmente são estáveis e possuem equilíbrio estático. Uma estrutura isostática poderá ter mais reações de apoio que o número de equações de equilíbrio estático, desde que seja inserido graus de liberdade na estrutura por meio de rótulas. Tal inserção deve ser feita com muito critério, caso contrário poderá gerar uma estrutura hipostática. Em caso de algum problema nesse tipo de estrutura, ela não tem para onde distribuir os esforços. Se esse equilíbrio for incomodado, a estrutura pode ir para ruína. As marquises são ótimos exemplos, pois estão perfeitamente equilibradas em um apoio, mas se ocorrer algum problema, elas caem.
As estruturas hiperestáticas são excessivamente estáveis, não tendo por isso algum movimento (grau de liberdade) não restringido. O grau de hiperestaticidade é igual ao número de ligações que podem ser eliminadas de forma a que a estrutura se torne isostática, portanto, uma estrutura isostática é considerada com grau 0 de hiperestaticidade. Estas estruturas não podem ser calculadas apenas com as equações de equilíbrio da estática. Em qualquer imprevisto, a estrutura tem capacidade de redistribuir os esforços, tendo um grau de segurança maior que uma estrutura isostática.
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